É melhor tarde do que nunca? Não quando se trata de combater terrorismo!

O presidente dos EUA, Barack Obama, tomou a decisão de enviar um grupo especial de 50 militares para Síria com o intuito de realizar, no local, treinamentos que supostamente visam destruir o grupo terrorista Estado Islâmico.

Da mesma maneira os Estados Unidos enviaram 3.500 instrutores militares para o Iraque no passado, lembra o site analítico What They Say About USA (O que dizem sobre os EUA).

E é bem sabido que Obama sempre baseava a sua estratégia diplomática e da defesa na retirada de tropas do Iraque e Afeganistão. Mas quando a Rússia começou a sua operação aérea na Síria o presidente decidiu mudar a estratégia. Vários especialistas, de acordo com o site, mesmo opinam que Obama não tem a estratégia clara. 

#Obama's response to #Putin's #Syria operations is merely an attempt to create an alibi https://t.co/RUWmDTXLDY pic.twitter.com/6CaHpv6ZCq

— What They Say (@About_The_USA) 4 ноября 2015

Enquanto isso, a situação na Síria siga o plano de Putin: o presidente sírio Bashar Assad continuará no poder, enquanto os EUA e a Rússia juntamente com as pró-sunitas Arábia Saudita e Turquia e o pró-xiitas Irã estabelecerão a base para estabelecimento pacífico e destruição do Estado Islâmico.

Deste modo, a combinação de esforços diplomáticos e militares traz resultados óbvios para todos. O site analítico mesmo criou uma lista dos êxitos da campanha russa na Síria, que apresentamos a seguir:

• A Síria conserva a sua posição como a maior nação no Oriente Médio

• No palco internacional, a Rússia apresenta concorrência aos EUA

• O poder militar russo é óbvio

• Estão criadas as razões para levantamento das sanções econômicas contra a Rússia

Caso as forças em oposição ao presidente Assad começarem expandir suas atividades ao Afeganistão, a Rússia tem declarado que estaria pronta para exercer o role de patrulha fronteiriça entre o Afeganistão e Tajiquistão. Com as suas ações o presidente russo, segundo o site, muda o equilíbrio do poder.