Le Pen: França deve ajudar Rússia em vez de proteger grupos ligados à al-Qaeda

© REUTERS / Charles PlatiauMarine Le Pen
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Em vez de ajudar a Rússia a eliminar os militantes islamistas na Síria, a França faz o contrário – ajuda os terroristas ligados à al-Qaeda, disse Marine Le Pen, a líder do partido francês Frente Nacional.

Le Pen criticou o governo francês declarando que este está ao lado da política de duplos padrões dos EUA. Após aquele negócio escuro com as armas de destruição em massa no Iraque, não é possível confiar nas palavras de Washington, também disse Le Pen no seu Twitter.

Enquanto a Rússia está lutando contra o grupo terrorista Estado Islâmico para resolver a crise síria, a França está “protegendo” militantes da Frente al-Nusra, que representam a organização terrorista al-Qaeda na Síria, explica Le Pen.

Segundo a líder da Frente Nacional, em vez deste trabalho que não faz sentido, a França deveria lutar junto com a Rússia no Oriente Médio.

Anteriormente nesta semana Le Pen acusou o presidente francês François Hollande de não proteger os interesses nacionais franceses e de seguir as ordens de Washington e Berlim.

Desde 30 de setembro último, a pedido do presidente sírio Bashar Assad, a Rússia iniciou ataques localizados contra as posições do Estado Islâmico na Síria, usando aviões Su-25, bombardeiros Su-24M, Su-34, protegidos por caças Su-30SM.

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Segundo os dados mais recentes, as Forças Aeroespaciais russas realizaram, desde o início da operação, cerca de 140 missões contra as posições dos terroristas, nomeadamente postos de comando, campos de treinamento e arsenais. Além disso, os navios da Frota do Mar Cáspio lançaram 26 mísseis de cruzeiro contra os territórios controlados pelos jihadistas. A precisão de ataque é de cerca de 5 metros.

Os alvos dos ataques são estabelecidos com base nos dados de reconhecimento russo, sírio, iraquiano e iraniano. O embaixador sírio na Rússia, Riad Haddad, confirmou que as missões aéreas são realizadas contra organizações terroristas armadas, e não contra grupos da oposição política ou civis. Além disso, segundo ele, em resultado da operação da Força Aérea russa, já foi destruída cerca de 40% da infraestrutura do Estado Islâmico.

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