Sobre o centro de informação instalado em Bagdá, a reação negativa do Ocidente à atitude russa não é de grande importância porque que os Estados Unidos já não controlam a situação na região e "não podem proibir nada."
O especialista alertou, entretanto, que é prematuro fazer previsões sobre o desenrolar da situação e afirmou que muito dependerá das posturas de Europa, Arábia Saudita e Israel.
Segundo Bolshakov, a Jordânia é um dos países que têm maior interesse em resolver o problema sírio — em particular, a onda de refugiados que pode representar até 20% de sua população. Para o especialista, a adesão da Jordânia também poderia ajudar a coordenar as ações de Rússia e do Ocidente na Síria.
O chefe do curso de Ciência Política da Universidade Estatal de Moscou, Andrei Sidorov, afirma ser pouco provável que os EUA colaborem com um novo organismo sob a administração atual, ainda que Moscou e Washington reconheçam que é possível cooperar em alguns aspectos da luta contra o terrorismo.
Anteriormente, Rússia, Irã, Iraque e Síria criaram um centro de informações em Bagdá para coordenar a luta contra o Estado Islâmico. O centro será dedicado a compilar, tratar e analisar os dados na região do Oriente Médio no contexto das lutas contra grupos extremistas.