Banco do Japão: sanções dos EUA podem levar a swaps cambiais entre rublo e iene

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O diretor sênior do Banco do Japão da Cooperação Internacional disse que o instituto financeiro se declina aos swaps em rublo e iene porque o uso do dólar norte-americano nas operações financeiras cria obstáculos por causa das sanções ocidentais contra a Rússia.

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"Agora estamos estudando isso [efeitos da desvalorização do rublo]. Precisamos concluir os acordos sobre swaps com bancos locais. Estamos negociando a ideia de introduzir swaps com bancos russos entre os quais são Gazprombank, VTB [Banco do Comércio Exterior], VEB [Banco de Economia Exterior]…Por causa das sanções norte-americanas não podemos usar o dólar, temos de começar usando outras moedas", disse Tadashi Maeda na quinta-feira, depois de discursar na conferência do Fórum Econômico do Oriente na cidade de Vladivostok.

Comentando o uso do rublo em swaps, frisou que agora a sua taxa de câmbio está muito alta e isso pode prejudicar swaps.

A China introduziu swaps e contratos a termo entre o yuan e o rublo russo em dezembro de 2014, fazendo que o rublo se tornasse a 11ª moeda no comércio de swaps no yuan.

Em outubro de 2014 o Banco da Rússia e o Banco Popular da China chegaram ao acordo de três anos sobre swaps cambiais de mais de 2,4 bilhões de dólares.

Em abril, o ministro das Relações Exteriores chinês Wang Yi disse que o valor total da circulação de mercadorias entre a China e a Rússia vai atingir 100 bilhões de dólares em 2015.

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É a primeira vez que a Rússia decidiu realizar um fórum no Extremo Oriente russo depois de que as sanções ocidentais foram introduzidas contra Moscou por causa da sua alegada participação no conflito ucraniano. Moscou tem afirmado repetidamente que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do confronto.

A China envia ao Fórum Econômico do Oriente uma delegação de governo oficial e os membros da sua comunidade de negócios.

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