Equador e Suécia discutem acordo jurídico para acelerar caso de Assange

© REUTERS / Stefan WermuthApoio ao fundador do Wikileaks, Julian Assange, em frente à embaixada equatoriana em Londres
Apoio ao fundador do Wikileaks, Julian Assange, em frente à embaixada equatoriana em Londres - Sputnik Brasil
Nos siga no
A Suécia e o Equador estão discutindo um acordo de cooperação jurídica para acelerar uma solução para o caso do fundador do Wikileaks, Julian Assange. A informação é do porta-voz da procuradoria-geral da Suécia, Fredrik Berg, em entrevista à agência Sputnik.

"Tivemos discussões iniciais com o Equador a fim de alcançar um acordo geral que seja adequado para o caso particular de Julian Assange", disse Berg.

WikiLeaks founder Julian Assange - Sputnik Brasil
Acusações prescrevem, mas Assange continua em embaixada equatoriana
O porta-voz da procuradoria-geral sueca sublinhou que está sendo preparada uma viagem a Londres para a procuradoria se encontrar com Assange, mas isso primeiramente requer a assinatura de um acordo com o governo equatoriano.

Berg explicou que o pedido para a reunião foi enviado em maio e agora o Equador precisa conceder a permissão para o encontro com Assange, que, por sua vez, já consentiu com o interrogatório em Londres.

"O acordo está em vias de ser assinado ou, pelo menos, discutido pelo ministério das relações exteriores da Suécia e o governo do Equador, e é por isso que não está na posse da procuradoria", disse Berg.

Julian Assange - Sputnik Brasil
Assange é vítima de duplos padrões e discriminação
Em 2006 Assange fundou o site WikiLeaks, que publica materiais segredos expondo a corrupção e crimes. Inicialmente, o alvo do site era descobrir e tornar públicos os casos de corrupção na Ásia Central, na China e na Rússia, mas o WikiLeaks também publicava muitas matérias sobre crimes do governo e empresas ocidentais. Assange foi o líder do grupo de nove coordenadores do site, mas ele não se considerava “fundador”, mas só “editor-chefe”.

O WikiLeaks publicou aproximadamente 600 mil documentos do Departamento de Estado norte-americano e das Forças Armadas dos EUA que revelavam como o país agiu nas guerras do Iraque, do Afeganistão e em questões diplomáticas. Os documentos também revelam a extensão da cooperação da NSA e da GCHQ (Government Communications Headquarters, serviço secreto inglês) na espionagem contra outros países aliados.

Foi relatado que o governo britânico gastou cerca de 14 milhões de dólares em três anos para garantir que o fundador do WikiLeaks não tente escapar da embaixada do Equador.


Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала