ONU: Bolívia reduziu produção de coca por quatro anos consecutivos

© Jose LIrauze/ ABIPresidente da Bolívia Evo Morales, durante anúncio em que atende o relatório da ONU para a Bolívia e reduz o cultivo de coca de 23.000 hectares em 2013 para 20.400 em 2014
Presidente da Bolívia Evo Morales, durante anúncio em que atende o relatório da ONU para a Bolívia e reduz o cultivo de coca de 23.000 hectares em 2013 para 20.400 em 2014 - Sputnik Brasil
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Bolívia reduziu em mais de um terço seus cultivos de coca nos últimos quatro anos e alcançou a produção mais baixa desde 2001, informou a Organização das Nações Unidas nesta segunda-feira.

Segundo as autoridades peruanas, o Peru não é mais o maior produtor de cocaína do mundo, uma vez que a produção dessa droga no país caiu para 270 toneladas no último ano, enquanto, na Colômbia, subiu mais de 50%, chegando a 440 toneladas - Sputnik Brasil
Peru reduz produção de folhas de coca
Segundo o informe de monitoramento anual apresentado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodoc), a Bolívia encerrou 2014 com 20.400 hectares de Coca, que equivalem a 15% do total da produção da região andina da planta que é a matéria-prima para a cocaína.

A Colômbia fechou o ano passado com 69 mil hectares de cultivo (52% da produção andina) e o Peru teve 42,9 mil hectares (33%). Os três países andinos são os três maiores produtores de coca e cocaína no mundo.

"O êxito da Bolívia se explica pelos esforços do governo e pelo controle social dos sindicatos cocaleiros e, mais importante, se deu em paz e em respeito aos direitos humanos", disse o representante do Unodoc Antonino De Leo.

De Leo disse que as Nações Unidas monitoram os cultivos de folha de coca nos três países latino-americanos e as plantações de papoula no Afeganistão e no Vietnã.

Vista de Bogotá, Colômbia - Sputnik Brasil
Produção de cocaína gera desmatamento e poluição na Colômbia
Muitos bolivianos utilizam as folhas secas de coca em seu estado natural para mastigá-las ou para uso medicinal, porém uma boa parte da produção dessa folha se desvia para o narcotráfico.

O presidente boliviano, Evo Morales, disse que seu país logrou melhores resultados desde que seu governo expulsou a agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês), em 2008. Ele disse também que Washington "usa a sua luta antidroga com fins geopolíticos".

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