Mídia: Estado Islâmico reivindicou atentado nos EUA

© REUTERS / Mike StoneUm policial está perto do veículo dos suspeitos após um tiroteio perto da exibição de caricaturas do profeta Maomé e concurso organizado pela Iniciativa de Defesa da Liberdade Americana em Garland, Texas.
Um policial está perto do veículo dos suspeitos após um tiroteio perto da exibição de caricaturas do profeta Maomé e concurso organizado pela Iniciativa de Defesa da Liberdade Americana em Garland, Texas. - Sputnik Brasil
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O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou o atentado no concurso e exposição de caricaturas sobre o profeta Maomé, que aconteceu no domingo, 3 de maio, na cidade norte-americana de Garland, estado do Texas.

A declaração a este respeito foi feita pela emissora RFI citando a organização SITE, que monitora a atividade extremista na Internet.

Segundo a SITE, um dos dois homens fiéis às ideias do grupo terrorista que organizaram o ataque fez a declaração respetiva na sua página da rede social Twitter.  A informação ainda não foi confirmada oficialmente.

O ataque terrorista contra a exposição de caricaturas foi feito na noite de 3 de maio (aproximadamente às 21:00, horário de Brasil). De acordo com a informação disponível, os dois homens atearam um incêndio no estacionamento do centro de exposições. Como resultado, um guarda de segurança ficou ferido. A polícia chegou à cena do crime quase imediatamente e eliminou os atacantes.

O porta-voz policial Joe Harn disse que o evento era assistido por cerca de 200 pessoas, mas só 75 foram evacuadas do prédio.

Policiais periciam local do ataque a um concurso de charges de Maomé, em Garland, no Texas. - Sputnik Brasil
Polícia identifica um dos suspeitos de ataque ao concurso de caricaturas de Maomé
A exposição de caricaturas do profeta Maomé foi organizada pela organização Iniciativa de Defesa da Liberdade Americana (AFDI na sigla em inglês).

O vencedor do concurso receberia um prêmio de 10 mil dólares, e pela vitória na categoria "Prémio do Público" poderia ganhar 2,5 mil dólares.

No início de janeiro de 2015 radicais atacaram a redação do jornal satírico Charlie Hebdo que publicou caricaturas sobre o profeta Maomé. O atentado levou 17 vidas.

Segundo a mídia norte-americana, os hackers do grupo internacional Anonymous advertiram a vários dias antes a polícia de Garland da eminência de um ataque.

Segundo a publicação The Daily Dot, um dos membros de Anonymous dirigiu a mensagem à polícia de Garland via Twitter, mas ninguém prestou atenção nela.

A revista britânica The Daily Mail nota que o porta-voz da polícia da cidade, Joe Hard, declarou não ter conhecimento da mensagem do Twitter.

Segundo ele, o FBI estava monitorando as informações sobre a exposição de caricaturas, mas os agentes do FBI nada notaram que parecesse suspeito.

Mais cedo se tornou público o fato de que um dos atacantes já fora objeto de investigação contraterrorista. A informação foi divulgada pelo canal norte-americano de ABC citando um alto funcionário de FBI.

Segundo ele, o nome do primeiro atacante é Elton Simpson, nascido no estado de Arizona. O FBI indica que antes do atentado ele publicou várias mensagens no Twitter exigindo atacar os participantes da exposição.

Simpson tornou-se alvo da atenção de FBI desde julho de 2007 quando ele mostrou intenção de se juntar com terroristas. Em 2010 o tribunal decidiu que o FBI não provou as intenções de Simpson, e condenou Simpson a três anos de prova – Simpson declarou que queria ir à África, mas na realidade foi para o Oriente Médio. Após ser condenado, ele foi incluído na lista negra de companhias aéreas norte-americanas.

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