Oficiais de Kiev instam as forças de defesa de Donbass a abrir fogo contra o batalhão Azov

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Oficiais das Forças Armadas ucranianas usaram linhas de comunicação abertas para fazer contatos com os oficiais das forças de auto-defesa da auto-proclamada República Popular de Donetsk (RPD), pedindo para que elas abram fogo contra o controverso batalhão de voluntários Azov, disse Eduard Basurin, o porta-voz do Ministério da Defesa da RPD.

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Os pedidos foram acompanhados de referências à incontrolabilidade total do batalhão.

"Os comandantes das Forças Armadas ucranianas estão tentando provocar nossos militares a violarem o regime do cessar-fogo", disse Basurin. "Estes militares estão pedindo para os oficiais das forças de defesa da RPD para abrirem fogo com morteiros ou artilharia nos locais onde se encontra o batalhão Azov, sob o pretexto de Azov ser incontrolável e maltratar a população local de forma agressiva."

As unidades de autodefesa têm ignorado esses apelos provocantes até agora e continuarão a ignorá-los, indicou.

"É altamente aconselhável para as Forças Armadas da Ucrânia que coloquem as coisas em ordem dentro de suas formações, com a ajuda de seus próprios meios e capacidades," disse Basurin à Agência de Notícias Donetsk.

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O World Socialist Web Site frisa a participação de muitos nacionalistas e nazistas nas unidades voluntárias da Guarda Nacional ucraniana (por exemplo, o regimento Azov). “O papel dos EUA, no treinamento e equipamento dos combatentes das unidades paramilitares que elogiam abertamente nacionalistas e fascistas ucranianos que colaboravam com os ocupantes nazistas e organizaram o Holocausto durante a II Guerra Mundial e agora portam insígnias parecidas com a suástica, desmente a mentira suja norte-americana quando eles manifestam que defendem democracia e direitos humanos na Ucrânia”, relatou o site.

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Em meados de abril Kiev iniciou uma operação militar com o objetivo de esmagar os independentistas no leste da Ucrânia, os quais não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas que subiram ao poder após golpe de Estado ocorrido em fevereiro de 2014 em Kiev. Segundo os últimos dados da ONU, mais de seis mil civis já foram vítimas deste conflito.

O número de vítimas e baixas do conflito, bem como a intensidade dos bombardeios aumentou desde 9 de janeiro, o que fez com que ambas as partes voltassem às negociações.  O novo acordo de paz, firmado em Minsk entre os líderes da Rússia, da Ucrânia, da França e da Alemanha, estipulou um cessar-fogo global no leste da Ucrânia. Segundo o acordo, o armistício deve ser seguido pela retirada das armas pesadas da zona de conflito.

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