Secretário-geral da ONU pediu cessar-fogo imediato no Iêmen

© REUTERS / Jorge CabreraSecretário-geral da ONU apoia a evacuação de civis de Debaltsevo
Secretário-geral da ONU apoia a evacuação de civis de Debaltsevo - Sputnik Brasil
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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu cessar-fogo imediato para todas as partes do conflito armado no Iêmen.

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“Solicito cessar-fogo imediato no Iêmen de todas as partes. Arábia Saudita me certificou que entende a necessidade de um processo político. Convoco todos os imenitas a participar dele com boa vontade”, disse o secretário-geral da ONU, ao discursar no Clube Nacional da Imprensa (National Press Club) em Washingoton. 

“No início do conflito, estávamos perto de alcançar uma solução bastante harmônica para a criação de um governo da unidade nacional. No entanto, na ocasião as partes optaram por uma solução militar”, lamentou Ban Ki-moon.

Ele também disse que “Iêmen agora é um dos países mais pobres e está destruindo o próprio futuro” e pediu as partes o “retorno ao diálogo político”. “Eu ainda acredito que o diálogo é melhor forma de solução do problema”, concluiu o secretário-geral da ONU.

No final de janeiro deste ano, o Ansar Allah, o grupo mais conhecido dos houthis, forçou o presidente iemenita e o governo a renunciarem. Posteriormente, os rebeldes xiitas tomaram o controle da capital Sanaa e de várias províncias do norte do país.

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No final de março, a Arábia Saudita lançou uma operação militar no país vizinho e, desde então, tem bombardeado várias posições dos houthis, deixando muitas vítimas entre a população civil, com o apoio de uma coligação internacional à qual se uniram outros países árabes, como Bahrein, Catar, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Egito, Jordânia, Marrocos, Paquistão e Sudão.

Atualmente, os rebeldes estão lutando contra as forças leais ao presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi (que fugiu para a Arábia Saudita) pelo controle da segunda maior cidade do Iêmen, Aden. A coalizão, por sua vez, está considerando a possibilidade de lançar uma operação terrestre no país.

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