'Morte de Schengen': Macron avisa UE sobre risco pandêmico de 'sobrevivência do projeto europeu'

© REUTERS / Ludovic Marin/PoolPresidente francês Emmanuel Macron gesticula durante videoconferência sobre coronavírus no Palácio do Eliseu, em Paris, França, 24 de março de 2020
Presidente francês Emmanuel Macron gesticula durante videoconferência sobre coronavírus no Palácio do Eliseu, em Paris, França, 24 de março de 2020 - Sputnik Brasil
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O presidente francês, Emmanuel Macron, advertiu que os projetos fundamentais da UE, incluindo o Espaço Schengen, poderiam ficar comprometidos se as nações não demonstrarem solidariedade durante a atual crise, noticiou a Reuters.

"O que está em jogo é a sobrevivência do projeto europeu. O risco que estamos enfrentando é a morte do Schengen", disse Macron aos líderes de 26 Estados do bloco durante uma videoconferência na quinta-feira (26).

Durante a reunião de seis horas, os chefes de Estado da UE discutiram as repercussões do surto na economia do bloco, bem como a preparação de um rascunho para um plano de recuperação.

Comentando um telefonema que Macron fez ao presidente americano Donald Trump, o líder francês observou que a França e os EUA, juntamente com outros países, estavam preparando "uma nova iniciativa forte" em resposta à pandemia em curso, sem especificar detalhes.

​Uma conversa muito boa com Donald Trump. Em resposta à crise da COVID-19, estamos preparando com outros países uma nova e forte iniciativa para os próximos dias

Aparentemente, os países do bloco parecem ter dificuldade em desenvolver uma abordagem comum para conter a ameaça da rápida propagação da pandemia do coronavírus, levando cada país a lidar com a crise de uma forma diferente.

Na quarta-feira (25), um projeto de declaração do Conselho Europeu revelou que os líderes do bloco apelaram à criação de um centro de gestão de crise para enfrentar a pandemia da COVID-19, que está se propagando rapidamente.

A declaração vem enquanto a nova pandemia do coronavírus, segundo os últimos dados, já infectou mais de 543 mil pessoas em todo o mundo, registrando cerca de 24,3 mil mortes.

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