"A situação epidemiológica na Itália é agora extremamente grave. A Itália está estudando cuidadosamente a experiência bem-sucedida da China no combate à epidemia. A Itália está passando por dificuldades devido à falta de suprimentos e equipamentos médicos, e espera que o lado chinês ajude a resolver esta questão extremamente sensível", disse o ministro italiano das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, em uma conversa telefônica com seu homólogo chinês, Wang Yi.
"Não esqueceremos o apoio que a Itália deu à China em um momento difícil para nós durante a epidemia. Agora também estamos prontos para estar firmemente ao lado do povo italiano", declarou o chanceler chinês Wang Yi durante o diálogo.
"Apesar de a própria China ter uma grande necessidade de suprimentos médicos, superaremos as dificuldades e forneceremos à Itália ajuda humanitária sob a forma de máscaras médicas e outros suprimentos médicos necessários. Vamos impulsionar as exportações de bens e equipamentos necessários para a Itália", complementou Wang.
O ministro chinês declarou que, se o lado italiano precisasse, a China estaria pronta para enviar um grupo de especialistas médicos para ajudar a combater a propagação do vírus.
Na Europa, o país mais afetado pelo coronavírus é a Itália. O primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte introduziu medidas rígidas, incluindo a restrição de movimentações em todo o país.
Mais de 119 mil pessoas já foram infectadas pela COVID-19 no mundo, com o registro de 4.284 mortes. Somente no território italiano, há mais de 10 mil casos de infectados e 631 mortes.
