Parlamento britânico aprova saída da UE em 31 de janeiro de 2020

© REUTERS / Stefan WermuthBandeira do Reino Unido perto do parlamento britânico, em Londres, em abril de 2017
Bandeira do Reino Unido perto do parlamento britânico, em Londres, em abril de 2017 - Sputnik Brasil
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O Parlamento do Reino Unido aprovou nesta sexta-feira (20) o plano do primeiro-ministro Boris Johnson de deixar a União Europeia no dia 31 de janeiro de 2020.

A votação na Câmara dos Comuns terminou com 358 votos a favor e 234 contra.

Apesar da vitória, a votação desta sexta-feira é apenas a primeira etapa para o acordo de saída da UE ser aprovado de fato. O pacto ainda precisa ser levado às comissões da Câmara dos Comuns antes de ser votado uma segunda vez no plenário.

Caso seja aprovado mais uma vez na Câmara dos Comuns, ele poderá seguir para Câmara dos Lordes, antes de receber o aval da rainha.

A segunda leitura do Projeto de Lei do Acordo de Retirada foi aprovada - o que significa que estamos um passo mais perto de concluir o Brexit

O Parlamento britânico deve entrar em recesso já nesta sexta e só voltará na semana de 6 de janeiro de 2020.

O acordo do Brexit foi rejeitado três vezes em 2019. A antecessora de Boris Johnson, Theresa May, renunciou ao cargo após ver suas negociações com Bruxelas, sede da União Europeia, não ser aprovada sistematicamente.

Em uma tentativa de resolver o impasse, o parlamento convocou eleições gerais na semana passada, que terminaram com uma vitória ampla do grupo de conservadores pró-Brexit, a sigla conquistou 365 cadeiras, contra 203 da oposição trabalhista, liderada por Jeremy Corbyn.

Após as eleições, Boris Johnson anunciou nesta quinta-feira (19) que levaria para votação uma versão modificada do acordo de saída. A nova edição restringiu as garantias dos trabalhadores, limitou a proteção para refugiados que chegassem no Reino Unido e limitou os poderes do Parlamento britânico nas negociações entre o Reino Unido e a União Europeia.

Um dos aspectos mais importantes dessa nova versão, é o de que ela impede que o período de transição de um ano de duração a partir de 31 de janeiro seja ampliado. Ou seja, tanto o Reino Unido e a União Europeia vão ter até o início de 2021 para negociar um acordo comercial completo ou vão acabar ficando sem acordo do tipo.

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