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Nadador americano Ryan Lochte é indiciado pela polícia no Rio

© REUTERS/David GrayRyan Lochte
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O medalhista de ouro Ryan Lochte foi indiciado hoje (25) pela Polícia Civil fluminense por falsa comunicação de crime, após ter se declarado vítima de um falso roubo durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. O indiciamento foi feito pela DEAT, Delegacia Especial de Atendimento ao Turismo.

De acordo com a Agência Brasil, a polícia sugeriu que a Justiça faça a expedição de uma carta rogatória para que Lochte, que está nos Estados Unidos, seja informado sobre o processo. Além disso, houve um pedido para que os autos sejam enviados à Comissão de Ética do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Entenda o caso:

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Na madrugada de domingo (14), Ryan Lochte e outros três atletas da equipe de natação norte-americana fizeram o registro de ocorrência de um roubo que não aconteceu. A caminho da Vila Olímpica, após terem saído de uma festa na Casa da França, eles vandalizaram o banheiro de um posto de gasolina na Barra da Tijuca e acabaram sendo obrigados pelos seguranças do local a pagar pelos danos materiais causados.

A história teria parado por aí, se no mesmo dia Lochte e seu companheiro de equipe James Feigen não tivesses registrado ocorrência na Polícia Civil, alegando terem sido roubados ao deixar a Casa França rumo à Vila Olímpica. A Polícia descobriu a verdadeira história e a Justiça decretou a apreensão dos passaportes dos nadadores.

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Àquela altura, Lochte já tinha retornado aos EUA. James Feigen, no entanto, continuava no Brasil e teve que pagar uma multa de R$ 35 mil para voltar ao seu país. Os outros dois atletas apenas prestaram depoimentos como testemunhas e foram liberados.

O caso ganhou muita repercussão. O Comitê Olímpico dos EUA e ambos os nadadores indiciados apresentaram desculpas através da imprensa. Além disso, Lochte teve seu patrocínio suspenso pela fabricante de roupas de banho norte-americana Speedo.

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Mais um nadador dos Estados Unidos pede desculpas ao Brasil
No sábado (20), a Rede Globo levou ao ar entrevista do nadador Ryan Lochte afirmando estar “110% arrependido” do que havia feito e pedindo desculpas à população do Rio e do Brasil. Ele disse que estava “intoxicado” quando decidiu montar a versão do assalto e que se assustou ao ver o segurança do posto de combustíveis da Barra da Tijuca apontar sua arma para ele e seus três companheiros de equipe, e determinar que ficassem imóveis no chão até a chegada da Polícia Militar para conduzi-los à uma delegacia.

Naquele posto, segundo o segurança, um policial civil que estava de folga e trabalhando em seu segundo emprego, Lochte e outros nadadores quebraram objetos, danificaram peças do banheiro e ainda urinaram em arbustos.

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