Robôs que integram arsenal militar da China irão substituir soldados em missões perigosas

© AP Photo / Ng Han GuanVisitante tira foto de um robô armado controlado à distância em Exposição Internacional na China
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Mais robôs estão sendo integrados no arsenal do Exército chinês, com últimas adições sendo um modelo pequeno equipado com metralhadora e um robô de carregamento de mísseis do tipo guindaste.

E de acordo com vários especialistas, os robôs vão liberar os soldados de trabalhos físicos pesados e perigos desnecessários.

O Exército Popular de Libertação da China (PLA) tem pequenos robôs terrestres que podem atravessar terreno difícil, monitorar de forma precisa situações no campo de batalha e fornecer poder de fogo muito potente, informou o Comando da Região Militar Oriental do Exército da China no site chinês Sina Weibo, citando um informe da Televisão Central da China (CCTV, na sigla em inglês).

O robô, de altura aproximada de um metro, se assemelha com um pequeno veículo de assalto, se movimentando em trilhas tal como um tanque, o que lhe permite se adaptar a terrenos complexos em campo aberto. Além disso, o aparelho consegue mover-se rapidamente e subir escadas.

Robô está munido de uma metralhadora e equipamentos de observação e detecção, incluindo dispositivos de visão noturna. O aparelho pode substituir um soldado em missões perigosas de reconhecimento.

Os resultados de tiro ao alvo demonstraram que o robô tem uma precisão aceitável, porém o uso de armamento ainda requer controle humano.

A Força de Mísseis do PLA recebeu um robô grande do tipo guindaste que poderá ser usado no levantamento e carregamento de mísseis para os transportadores e lançadores, permitindo com que mais mísseis sejam lançados a partir do mesmo lançador em intervalos mais curtos.

Um guindaste convencional é menos estável e requer assistência humana no carregamento de mísseis, no entanto, os robôs resolvem este problema.

Gradualmente os sistemas não tripulados vão libertar os soldados do trabalho físico pesado e do perigo extremo, permitindo que os humanos possam se concentrar na tomada de decisões de combate e na realização de movimentos técnicos e táticos, disse na terça-feira (14) um especialista militar ao jornal Global Times.

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