Índia diz estar de olhos bem abertos para presença crescente da China no oceano Índico

© Sputnik / Igor Zarembo / Acessar o banco de imagensTripulação da fragata chinesa Yuncheng participa de cerimônia em Baltiysk, durante os exercícios conjuntos com a Marinha da Rússia, Cooperação Marítima 2017
Tripulação da fragata chinesa Yuncheng participa de cerimônia em Baltiysk, durante os exercícios conjuntos com a Marinha da Rússia, Cooperação Marítima 2017 - Sputnik Brasil
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Nova Deli está acompanhando de perto todos os navios chineses, que se tornaram mais frequentes no oceano Índico, disse o chefe do Estado-Maior da Marinha, almirante Karambir Singh, aos repórteres em sua coletiva de imprensa anual na terça-feira (3), antes das celebrações do Dia da Marinha.

"A China tem aumentado sua presença no oceano Índico desde 2008. Estamos muito atentos a eles", referiu Singh, relatando que há "em média sete a oito" navios oceanográficos chineses presentes perto da zona econômica exclusiva (ZEE) da Índia, que estão minerando "em águas profundas", mencionando também que os navios chineses também realizam operações antipirataria na área.

Antes, o chefe da Marinha da Índia confirmou que um navio de guerra indiano foi enviado em setembro para expulsar um navio de pesquisa chinês, que estava operando perto da ZEE sem a permissão da Índia.

Exercícios navais

O almirante Singh também comentou sobre a razão por que a Índia não convidou a China para seus exercícios navais Milan 2020. Nova Deli enviou convites para 41 nações, incluindo os EUA, Rússia, França, Austrália, Japão e Filipinas.

"Nós chamamos as pessoas que pensamos [terem] a mesma forma de pensar [...] Com os outros, temos uma cooperação muito melhor", disse Singh, acrescentando que a Índia está interessada em fazer parcerias com aqueles que compartilham "os interesses comuns de manter os mares seguros e protegidos, a liberdade de navegação e a ordem baseada em regras".

A China, por sua vez, deverá realizar no próximo mês exercícios navais com o rival da Índia, o Paquistão. O porta-voz do Ministério da Defesa, Ren Guoqiang, enfatizou que o próximo exercício não é dirigido contra nenhum país em particular.

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