Navio dos EUA navega pelo estreito de Taiwan em meio às tensões com China

© AP Photo / Carolyn ThompsonNovo navio de guerra dos EUA, USS Little Rock, chegando ao porto de Buffalo (imagem referencial)
Novo navio de guerra dos EUA, USS Little Rock, chegando ao porto de Buffalo (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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Um navio de guerra da Marinha dos EUA navegou pelo estreito de Taiwan na sexta-feira (23) em meio às tensões entre Pequim e Washington que se intensificaram nas últimas semanas.

As tensões entre Pequim e Washington se agravaram depois da proposta de venda de dezenas caças norte-americanos para Taiwan e a inquietação que a proposta gerou em Pequim.

Os navios de guerra norte-americanos navegam regularmente pelo estreito de Taiwan que separa a China continental e a ilha de Taiwan, que Pequim considera ser sua província separatista.

"O trânsito do navio pelo estreito de Taiwan demonstra o empenho dos EUA em um Indo-Pacífico livre e aberto", disseram os militares dos EUA em comunicado à agência de notícias Reuters.

O navio foi identificado como sendo o USS Green Bay, um navio anfíbio da classe San Antonio.

Discussão sobre estreito de Taiwan

O estreito de Taiwan, de 180 quilômetros de largura, separa a ilha de Taiwan da China continental. A ilha obteve sua autonomia durante a guerra civil de 1949. Pequim reclama a soberania da ilha, que se considera a si mesma como um país independente.

Os EUA são o principal protetor e aliado de Taiwan e realizam patrulhas para assegurar a livre navegação no estreito, que a China considera serem suas águas territoriais. Os EUA enviam normalmente um ou dois navios demonstrando seu desafio e afirmando que eles têm o direito de passagem livre através das águas internacionais.

CC BY 2.0 / Marinha dos EUA / O cruzador de mísseis norte-americano USS Antietam da classe Ticonderoga
Navio dos EUA navega pelo estreito de Taiwan em meio às tensões com China - Sputnik Brasil
O cruzador de mísseis norte-americano USS Antietam da classe Ticonderoga

Cruzador USS Antietam

O último caso ocorreu em 24 de julho, quando o cruzador USS Antietam navegou pelo estreito um dia depois de Pequim ter avisado que estava preparada para usar a força a fim de proteger seus interesses territoriais.

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