Nova onda gravitacional revela colisão de estrelas de nêutrons

CC BY-SA 4.0 / University of Warwick/Mark Garlick / Fusão de duas estrelas de nêutrons (imagem ilustrativa)
Fusão de duas estrelas de nêutrons (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil
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Pesquisadores dos observatórios de ondas gravitacionais LIGO e Virgo detectaram sinais de uma colisão de duas estrelas de nêutrons a 520 milhões de anos-luz de distância.

Os resultados das observações podem representar a primeira detecção de uma fusão de uma estrela de nêutrons com um buraco negro, entretanto, é muito provável que se trate da colisão entre duas estrelas de nêutrons.

A detecção foi realizada por apenas um dos três detectores, sendo que dois deles estão nos EUA e o terceiro está em Cascina, na Itália, segundo o portal Space.

"A taxa de falso alarme em um caso como esse é de uma a cada 69 mil anos", afirmou o pesquisador do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e um dos líderes da participação brasileira na colaboração internacional, Odylio Aguiar.

© Foto / National Science Foundation/LIGO/Sonoma State University/A. SimonnetConcepção artística da colisão de duas estrelas de nêutrons
Nova onda gravitacional revela colisão de estrelas de nêutrons - Sputnik Brasil
Concepção artística da colisão de duas estrelas de nêutrons

Estima-se que os objetos que colidiram tinham, ao todo, massa entre 3,3 e 3,7 vezes a do Sol, ou seja, poderiam ser duas estrelas de nêutrons (as maiores conhecidas têm cerca de duas massas solares) ou um buraco negro e uma estrela de nêutrons.

Agora, os astrônomos pretendem elevar as estatísticas para estimar a frequência desses eventos no Universo.

"Se realmente foram duas estrelas de nêutrons, este seria o segundo evento detectado [...] Se um dos objetos era um buraco negro de baixa massa, este seria um evento inédito", afirmou Aguiar.

Com isso, os astrônomos continuarão estudando o evento, bem como as ocorrências dessas ondas gravitacionais. Além disso, em poucas semanas, um novo detector deverá entrar em operação no Japão, que poderá ajudar os cientistas a detectar e identificar ainda mais ondas gravitacionais.

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