Novo tipo de tempestades é descoberto em Saturno (FOTOS)

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O novo tipo de tempestades descoberto em Saturno dura entre 1,5 semana e sete meses e tem uma extensão de 4.000 quilômetros.

Uma pesquisa divulgada pela revista Nature Astronomy inclui imagens que revelam um novo tipo de tempestade nas proximidades do Pólo Norte de Saturno.

​Quatro grandes tempestades se desenvolveram na região do Pólo Norte de Saturno em 2018 quase na mesma latitude, durante 200 dias e interagindo uma com a outra de maneira complexa. 

Anteriormente, apenas eram conhecidos dois tipos de tempestades neste planeta: as relativamente pequenas, que aparecem como nuvens brilhantes e duram alguns dias, e as grandes manchas brancas, dez vezes maiores e com duração de meses.

"Até agora, conhecíamos apenas dois tipos de tempestades em Saturno: as gigantescas, de aproximadamente 20 mil quilômetros de extensão, e outras menores, de aproximadamente dois mil quilômetros", explicou Agustín Sánchez Lavega, da Universidade do País Basco, na Espanha.

Mas, entre março e setembro de 2018, o planeta foi palco de um fenômeno que nunca havia sido visto antes: uma sucessão de tempestades sequenciais que começaram inesperadamente, como focos isolados em diferentes latitudes do planeta e em diferentes momentos.

© Foto / NASA / JPL-Caltech / SSITempestade em Saturno
Novo tipo de tempestades é descoberto em Saturno (FOTOS) - Sputnik Brasil
Tempestade em Saturno

O novo tipo de tormenta possui uma duração e extensão intermédias: dura entre 1,5 semana e sete meses e atinge cerca de 4.000 quilômetros.

As quatro tempestades, possuindo diferentes velocidades, acabaram interagindo umas com as outras até provocarem uma grande perturbação em todo o planeta.

© Foto / NASA / JPL-Caltech / SSITempestade em Saturno
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Tempestade em Saturno

O estudo das tempestades em Saturno pode ajudar na compreensão dos fenômenos atmosféricos que não são diretamente visíveis, segundo o pesquisador.

A pesquisa ocorreu graças às imagens combinadas com as do telescópio espacial Hubble, enviadas pela sonda Cassini da NASA e a câmera PlanetCam do Observatório de Calar Alto.

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