A conclusão foi feita por cientistas britânicos, autores do artigo publicado na revista PNAS (na sigla em inglês, Atas da Academia Nacional de Ciências) após uma série de experimentos.
Segundo o artigo, o cérebro humano tem capacidades potentes de “completar” a visão do acontecimento quando há dados insuficientes ou incompletos. Dessa forma, o efeito colateral do “prognóstico cerebral” é a capacidade de ver coisas inexistentes na realidade, quer dizer, alucinações. Tal comportamento, segundo os cientistas, não é só inerente às pessoas com doenças mentais, mas a quase todos que alguma vez ouvem ou vêm algo ilusório.
Depois, eram mostradas imagens a cores a partir das quais tinham sido feitas as imagens anteriores a preto e branco. As pessoas com doenças mentais ou com tal predisposição acabavam por cumprir a tarefa mais facilmente olhando para as imagens, confirmando a teoria dos cientistas de que as alucinações ocorrem por razão da tendência hipertrofiada de projetar na realidade ideias previamente existentes.