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'A solução para o sequestro foi a mais adequada', diz ex-instrutor do BOPE

© AP Photo / Silvia IzquierdoPoliciais do BOPE
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O Brasil acordou sob tensão nesta terça-feira (20) com a transmissão ao vivo em toda a mídia de um sequestro na ponte que liga o Rio de Janeiro a Niterói. A Sputnik Brasil ouviu um ex-instrutor do BOPE sobre a ação da polícia no incidente que terminou com a morte do sequestrador.

Nesta manhã um homem sequestrou um ônibus na ponte Rio-Niterói, atravessando o veículo na pista e fechando o trânsito na via, uma das principais da região metropolitana do Rio de Janeiro.

Após 3 horas e meia de negociação, o homem foi morto por atiradores de elite. A ação foi comemorada por diversas pessoas que estavam no local e também pelo governador do estado, Wilson Witzel, que chegou ao local aos saltos, abraçando os policiais que estavam no local.

Para  Paulo Storani, comentarista de Segurança Pública e ex-instrutor do BOPE, unidade de elite da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o desfecho do sequestro foi adequado.

“A solução para o sequestro foi a mais adequada possível dentro do quadro que se tinha no momento, de acordo com a avaliação do gerente da crise", afirmou Storani em entrevista à Sputnik Brasil.

Segundo o portal de notícias G1, havia 37 pessoas dentro do ônibus no momento do sequestro. Durante as negociações, seis pessoas foram liberadas pelo sequestrador.

Para o ex-instrutor do BOPE, não havia opções restantes diante da situação que se construiu.

"Após muitas horas de sequestro, com muitos reféns em poder do sequestrador e com este se recusando a se entregar aos policiais, conforme chegou a prometer, segundo relato de jornalistas que cobriam o fato, o gerente da crise decidiu determinar ao sniper que abatesse o elemento porque mais nada havia a fazer", disse Storani.

O comentarista de segurança pública, que é também antropólogo, reitera que acredita que a ação foi a melhor possível e os policiais agiram de forma correta.

"Desta forma, todos os policiais envolvidos na operação agiram de forma correta e dentro daquilo que a situação permitia fazer: escolher o momento certo de atirar no sequestrador, tendo o máximo cuidado para não acertar vítimas inocentes que já sofriam há várias horas em poder do criminoso”, concluiu.

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