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Maioria dos brasileiros rejeita posse de armas facilitada por Bolsonaro, diz Datafolha

© AP Photo / Leo CorreaAtirador durante uma sessão de tiros em um clube de armas no Brasil
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A maioria dos brasileiros rejeita a posse de armas, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo instituto de opinião Datafolha, logo após o presidente Jair Bolsonaro ter relaxado as regras para comprar e manter armas em casa.

"A maioria dos adultos brasileiros (64%) acreditam que a posse de armas deve ser proibida e um terço (34%) acreditam que deve ser um direito", informou o instituto em um comunicado.

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Em comparação com a pesquisa anterior, em agosto de 2018, a taxa de brasileiros contrários à posse de armas cresceu seis pontos (era de 58%).

A taxa de rejeição é mais elevada entre as mulheres (74%), entre os mais pobres (72%) e de entre aqueles que se declaram negros (75%).

Já 72% também dizem que a sociedade não se torna mais segura devido a ter mais pessoas armadas para se protegerem.

Apesar das facilidades oferecidas pelo novo governo, 80% dos brasileiros disseram que não pretendem comprar uma arma (entre as mulheres a taxa sobe para 89%).

Entre os 20% que estão dispostos a comprar armas, a porcentagem aumenta entre os homens (30%) e dos eleitores de Bolsonaro (28%).

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Em janeiro passado, o presidente brasileiro assinou um decreto que torna as regras para a compra de armas mais flexíveis. Agora, cada cidadão pode manter até quatro armas de fogo em casa sem a necessidade de a Polícia Federal estudar cada caso para avaliar se há necessidade de autodefesa.

O presidente do Brasil também visa facilitar o porte de armas (para transportar e andar armado na rua), embora o tema seja mais complexo porque é necessária a aprovação do Congresso Nacional.

No momento, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se disse contrário a abrir esse debate, especialmente após a morte de dez pessoas em uma escola em Suzano (SP).

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