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Líder do PT: ‘Sem colisão entre o partido e os militares’

ENTREVISTA COM AFONSO FLORENCE 2 DE 20-05-16
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O líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, Afonso Florence (BA), comentou as informações de que o Comandante do Exército, General Eduardo Villas Boas, teria manifestado desagrado por observações alusivas aos militares contidas na Resolução do Diretório Nacional do PT divulgada esta semana.

Em uma das passagens, a Resolução diz que entre os erros cometidos pelo Partido dos Trabalhadores, em relação às Forças Armadas, foi não ter aproveitado seus 13 anos no poder para “modificar o currículo das academias militares” e não ter promovido “oficiais com compromisso democrático”.

Segundo a jornalista Eliane Cantanhêde, do jornal “O Estado de São Paulo”, essa passagem teria provocado desconforto nas Forças Armadas, a ponto de o Comandante do Exército, General Eduardo Villas Boas, ter dito, de acordo com a jornalista, que “com este tipo de coisa estão provocando um forte antipetismo no Exército”.

Para o Deputado Afonso Florence, “a nota do PT foi mal interpretada pela jornalista Eliane Cantanhêde. A nota do Partido dos Trabalhadores é precisa e reconhece o papel relevante prestado pelas Forças Armadas ao Brasil”.

Florence acrescentou:

“Os Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica se portaram com total correção neste difícil momento pelo qual o Brasil está passando, e contribuíram decisivamente para a manutenção da ordem constitucional. Portanto, uma leitura atenta da nota do Partido dos Trabalhadores levará à conclusão do quanto o PT reconhece a importância das Forças Armadas neste país. Logo, não há qualquer desentendimento nem colisão entre o PT e os militares.”

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