OMS quer participar das investigações da China sobre as origens da COVID-19

© AP Photo / Xiong QiAgentes de saúde atendem um paciente no Hospital Zhongnan da Universidade de Wuhan, Hubei, China (foto de arquivo)
Agentes de saúde atendem um paciente no Hospital Zhongnan da Universidade de Wuhan, Hubei, China (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a China está investigando as origens do novo coronavírus que foi registrado pela primeira vez em Wuhan, mas a agência até agora foi impedida de participar da investigação.

Agora, a entidade informou que quer um convite para participar da investigação chinesa sobre o surto da COVID-19. Tarik Jasarevic, porta-voz da OMS, declarou que a organização "gostaria de trabalhar" a "convite do governo chinês" nas "origens animais" do novo coronavírus.

Seus comentários foram feitos menos de 24 horas depois que o representante da OMS na China, Gauden Galea, revelou que estava ciente de que "alguma investigação nacional estava acontecendo", mas que ainda não havia sido convidado pela China a participar.

O médico de saúde pública maltês acrescentou que, do seu ponto de vista, não havia boas razões para a OMS ser excluída da investigação chinesa.

© AP Photo / Dake KangMercado de frutos do mar de Wuhan, China, fechado
OMS quer participar das investigações da China sobre as origens da COVID-19 - Sputnik Brasil
Mercado de frutos do mar de Wuhan, China, fechado

Galea revelou ainda que as "origens do vírus são muito importantes" e precisam ser estudadas para "impedir uma recorrência". Até o momento, a OMS não pôde estudar documentos de dois laboratórios virais em Wuhan, o epicentro original do vírus.

No entanto, eles enfatizaram que não têm dúvidas de que o novo coronavírus ocorreu naturalmente, contrariando teorias de que poderia ter sido criado em um laboratório.

Pequim não respondeu imediatamente às críticas do órgão de saúde da ONU sobre a investigação chinesa. O governo chinês defendeu a OMS quando os EUA atacaram a organização com um suposto fracasso em alertar o mundo sobre o perigo representado pelo novo coronavírus.

A COVID-19 foi identificada pela primeira vez na cidade de Wuhan em dezembro passado, antes de se espalhar pelo mundo. A OMS declarou uma pandemia em 11 de março e até o momento já foram registrados mais de 3 milhões de casos confirmados e 234 mil mortes em todo o mundo, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.

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