Paquistão adverte o mundo sobre uma possível guerra nuclear com a Índia

© AP Photo / Anjum NaveedMíssil balístico Shaheen-III do Paquistão durante desfile militar em Islamabad (foto de arquivo)
Míssil balístico Shaheen-III do Paquistão durante desfile militar em Islamabad (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O Paquistão voltou a alertar a comunidade internacional sobre uma possível guerra nuclear com a Índia diante das crescentes tensões na Caxemira, disse Masood Khan, presidente da Azad Kashmir, setor administrado pelo Paquistão.

"Mesmo um conflito militar limitado pode levar à guerra nuclear", declarou Khan à Sputnik.

Ele acrescentou que seu país não está tentando iniciar uma guerra.

"Estamos prevendo um cenário realista para a comunidade internacional agir e pressionar a Índia a interromper seus atos ilegais", prosseguiu Khan.

Na opinião da liderança paquistanesa, na fase aberta de um conflito hipotético "outros países não estarão diretamente envolvidos".

"Se houver uma guerra entre a Índia e o Paquistão, será muito rápida e mortal. Será o armagedom. Centenas de milhões de pessoas morrerão no sul da Ásia, a radiação afetará 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo", alertou.

© AP Photo / Anjum NaveedUm soldado do exército paquistanês de guarda no topo de uma área frontal na Linha de Controle (LOC), que divide a Caxemira entre o Paquistão e a Índia. (Arquivo)
Paquistão adverte o mundo sobre uma possível guerra nuclear com a Índia - Sputnik Brasil
Um soldado do exército paquistanês de guarda no topo de uma área frontal na Linha de Controle (LOC), que divide a Caxemira entre o Paquistão e a Índia. (Arquivo)

Khan pediu ao Conselho de Segurança da ONU que se envolva na situação para canalizá-la através dos canais diplomáticos.
No início de agosto, a Índia aboliu a autonomia do estado de Jammu e Caxemira e aprovou a divisão dessa entidade em dois territórios a partir de 31 de outubro.

O Paquistão alertou que fará de tudo para combater uma mudança unilateral no status de Jammu e Caxemira, reconhecido internacionalmente como território em disputa.

As tropas dos dois países da Caxemira são separadas por uma fronteira militar, a chamada "linha de controle", que carece de reconhecimento internacional e na qual incidentes frequentes são registrados.

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