Coreia do Norte culpa 'imperialismo' dos EUA por testes de mísseis

© REUTERS / KCNAMíssil balístico intercontinental lançado pela Coreia do Norte (foto de arquivo)
Míssil balístico intercontinental lançado pela Coreia do Norte (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Pyongyang atacou os EUA e a Coreia do Sul, culpando ambos por forçarem a Coreia do Norte a realizar testes de mísseis no início do ano.

Um artigo, divulgado pelo jornal oficial norte-coreano Rodong Sinmun, acusou o "comportamento imperialista" e a "dupla negociação" dos EUA com a Coreia do Sul de comprometerem o processo de desnuclearização, segundo a agência de notícias Yonhap.

"Estamos vivendo em um mundo onde o comportamento imperialista para brincar com a soberania de outras nações está ficando cada vez mais comum e não são poucos países que são forçados a escolher um destino miserável por não terem poder para se defender", cita o artigo.

"Hoje, estamos sentindo do fundo do coração o quão orgulhoso é trabalhar pela autoconfiança, enquanto percebemos o preço que temos que pagar como resultado da submissão ao mais forte e à dependência de poderes externos", continuou o jornal norte-coreano.

Segundo o artigo, os EUA iniciaram o diálogo de desnuclearização, mas, ao mesmo tempo, realizaram exercícios militares com Seul, o que Pyongyang considera exercícios de invasão.

© AP Photo / Susan WalshPresidente dos EUA Donald Trump e líder norte-coreano Kim Jong-un durante encontro na linha demilitarizada, 30 de junho de 2019
Coreia do Norte culpa 'imperialismo' dos EUA por testes de mísseis - Sputnik Brasil
Presidente dos EUA Donald Trump e líder norte-coreano Kim Jong-un durante encontro na linha demilitarizada, 30 de junho de 2019

Em 2018, o presidente norte-americano, Donald Trump, participou de uma cúpula histórica com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em Singapura. Uma nova cúpula aconteceu em Hanói, em 2019, entretanto, Trump teria feito exigências inaceitáveis à Coreia do Norte.

Perante a tensão entre os dois países, o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, afirmou que Washington quer "entender o que os norte-coreanos estão fazendo e o motivo de estarem fazendo isso", ressaltando que os EUA querem uma medida responsável e que não fecharão as portas para a diplomacia.

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