Procurando no local errado? Avião do voo MH370 teria desaparecido a 5 mil km da área de buscas

© AP Photo / Rob GriffithOficial durante busca pelo avião do voo MH370, da companhia aérea Malaysia Airlines, no sul do oceano Índico, 22 de março de 2014 (imagem de arquivo)
Oficial durante busca pelo avião do voo MH370, da companhia aérea Malaysia Airlines, no sul do oceano Índico, 22 de março de 2014 (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
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Novas teorias sobre o desaparecimento do voo MH370 sugerem que o avião da Malaysia Airlines pode ter caído em uma área do oceano Índico a cerca de 4,9 mil km da última área de pesquisa.

Após o acidente, ocorrido há cinco anos, vários relatos de ilhéus apareceram alegando que tinham visto um "Boeing voando baixo" para sudoeste por volta das 6h15 da manhã (no horário local).

Os depoimentos contam que o avião tinha cores vermelha e azul, semelhantes às da Malaysia Airlines, escreve o Express.

"Eu nunca tinha visto um jato voando tão baixo sobre nossa ilha antes […] Já vimos hidroaviões, mas tenho certeza que este não era um deles", contou na época uma testemunha ao site local Haveeru, adicionando que "até conseguia ver claramente as portas do avião".

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No total, quatro ilhéus relataram à polícia o que viram desde a pequena ilha de Kuda Huvadhoo, nas Maldivas, e seus relatos foram considerados credíveis.

No entanto, se as afirmações estiverem corretas, o local da queda final do avião pode estar a mais de 4,9 mil km de distância do local onde a busca oficial foi realizada pela última vez.

A última comunicação com o Boeing 777 ocorreu sobre o sul do oceano Índico, segundo análises de dados de satélites fornecidos pela empresa britânica Inmarsat.

O escritor americano e jornalista científico Jeff Wise apresentou anteriormente uma explicação sobre a forma como esta situação pode ter sido alterada. Para Wise um ou mais passageiros podem ter interferido com os sistemas eletrônicos de bordo que são vitais para os dados.

Em 2015, o jornalista descobriu que o compartimento do Boeing 777 podia ser acessado através de uma escotilha na frente da cabine de primeira classe.

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"Se criminosos entrassem lá, hipoteticamente falando, eles teriam acesso a equipamentos que poderiam ser usados para alterar o valor de BFO de suas transmissões via satélite e até mesmo assumir os controles de voo […] No entanto, o sistema satcom [de comunicação por satélite] também foi desligado e depois reiniciado, três minutos após o avião ter deixado o radar militar", relatou.

Apesar dos relatos, a Força de Defesa Nacional das Maldivas, responsável pela segurança e soberania do país a baixa altitude, emitiu uma declaração, em março do ano passado, excluindo qualquer movimento de aeronaves desse tipo sobre o seu espaço aéreo.

Em março de 2014, o voo MH370 desapareceu dos radares 40 minutos após deixar o aeroporto de Kuala Lumpur com destino a Pequim com 239 pessoas a bordo. Apesar de vários destroços que pertenceriam ao avião terem sido encontrados no litoral de ilhas do oceano Índico, a procura pela aeronave foi finalizada em 2018.

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