Trump diz que proibição de viagens da Europa pode ser estendida para além de 30 dias

© REUTERS / Jonathan ErsntPresidente dos EUA, Donald Trump, durante a coletiva de imprensa diária realizada na Casa Branca sobre assuntos relacionados ao coronavírus, em Washington, EUA, em 9 de março de 2020
Presidente dos EUA, Donald Trump, durante a coletiva de imprensa diária realizada na Casa Branca sobre assuntos relacionados ao coronavírus, em Washington, EUA, em 9 de março de 2020 - Sputnik Brasil
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É possível que os Estados Unidos estendam a proibição de entrada de 30 dias para estrangeiros que visitaram 26 municípios europeus duas semanas antes de sua chegada, disse o presidente dos EUA, Donald Trump, nesta quinta-feira (12) na Casa Branca.

Na quarta-feira (11), Trump anunciou a suspensão da entrada de estrangeiros nos EUA que estiveram em diversas cidades da Europa nos últimos 14 dias. A medida busca frear a propagação do surto do novo coronavírus.

"Claro que é possível", disse Trump quando perguntado se é possível ele estender a proibição de entrada de 30 dias.

Trump acrescentou que também pode reduzir o período de proibição de entrada se o surto melhorar na Europa.

Os países com cidades que estraram na restrição imposta pelo mandatário foram Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia e Suíça.

O presidente norte-americano disse que não consultou seus parceiros europeus sobre a suspensão de entrada por causa da urgência da questão. Trump também disse que é possível que haja restrições de viagem impostas dentro dos Estados Unidos em áreas de maior incidência do vírus, mas que ainda não houve discussões sobre essa ideia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a propagação do novo coronavírus como pandemia na quarta-feira, horas antes da declaração de Trump. O número de casos da doença em todo o mundo ultrapassou 126 mil e mais de 4,6 mil pessoas morreram da doença. No entanto, cerca de 68 mil pessoas conseguiram se recuperar.

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