Comissão de Direitos Humanos: mais mortes são registradas na Bolívia

© REUTERS / David MercadoManifestante segura uma bomba de gás lacrimogênio nas mãos, em meio à conflitos entre manifestantes na Bolívia, no dia 5 de novembro
Manifestante segura uma bomba de gás lacrimogênio nas mãos, em meio à conflitos entre manifestantes na Bolívia, no dia 5 de novembro - Sputnik Brasil
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Quatro pessoas morreram nesse sábado em manifestações na Bolívia, elevando para pelo menos 23 o número mortos desde o final de outubro.

O país vive uma crise social e política desde o início de outubro. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) tem acompanhado as agitações na Bolívia e publicou um relatório sobre a situação de crise neste domingo, que também apontou pelo menos 122 feridos desde sexta-feira.

CIDH é um órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA).

O governo de transição da Bolívia vem sofrendo críticas de que o decreto que isenta polícias e militares da responsabilidade criminal em situações de necessidade e sob legítima defesa se tornou em uma "licença para matar". As autoridades autoproclamadas do país, no entanto, argumentam que a medida está enquadrada na Constituição.

Em entrevista no Palácio do Governo de La Paz, o ministro interino da autoproclamada Presidência, Xerxes Justiniano, disse, citado pela Agência Brasil, que a medida divulgada na sexta-feira "não contribui para nenhum estado de maior violência", mas é um instrumento para "contribuir para a paz social".

Já o ex-presidente boliviano, Evo Morales afirmou, em entrevista à AP, que a ONU deveria mediar a crise no país e sugeriu a intervenção do papa Francisco.

Morales afirmou ter sido deposto do cargo por um golpe de Estado que o forçou a exilar-se no México.

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