EUA ampliam missão militar na Síria enquanto estudam atacar forças russas no país, segundo mídia

© AP Photo / APTVVeículos blindados Stryker dos EUA na Síria
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Washington estuda opções "legais" para atacar as forças russas e sírias, de maneira a "impedir que petróleo sírio caia nas mãos de terroristas" enquanto Trump amplia ações no país árabe, segundo a AP.

Apesar de o presidente americano, Donald Trump, ter demonstrado forte interesse em retirar suas forças militares da Síria, a política de Washington para o país árabe estaria tomando um novo rumo.

Conforme publicou a agência de notícias AP, Trump aprovou medidas que ampliam o uso das forças armadas de seu país no nordeste da Síria.

Citando fontes do governo americano que não quiseram se identificar, a agência também afirmou que os EUA estudam o enquadramento legal para defender os poços de petróleo no nordeste da Síria de "qualquer força que os tente controlar", desde grupos terroristas até forças governamentais, inclusive tropas russas e sírias.

Tal proteção dos poços de petróleo seria feita com o pleno uso do poder militar, ao passo que uma fonte da Defesa dos EUA teria dito que pelo menos 800 militares americanos permaneceriam na Síria.

Contudo, as autoridades americanas estariam divididas sobre a possibilidade do uso da força em relação ao governo sírio e seus aliados.

"Arriscar as vidas de nossas tropas para guardar poços de petróleo no nordeste da Síria além de ser imprudente não é legalmente permitido", disse o senador americano Tim Kaine à agência.

Ataques 'legais'

Desde o início de suas operações na Síria, o governo americano tenta justificar seus ataques com base nas Autorizações para o Uso de Força Militar (AUMF), expedidas ainda em 2001 e 2002, contra qualquer indivíduo, grupo ou força ligada aos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001.

Sendo assim, as forças do Pentágono se baseiam em uma lei interna americana para atuar em solo estrangeiro. No entanto, segundo especialistas, de acordo com as leis americanas, tais autorizações cobririam operações somente contra grupos terroristas na Síria.

Desta forma, as leis limitariam o uso do poder militar norte-americano neste país.

"Os Estados Unidos não estão em guerra com a Síria ou a Turquia, o que torna o uso das Forças Armadas difícil", disse Stephen Vladeck, professor de Direito da Segurança Nacional na Universidade do Texas em Austin, EUA.

Ampliação da missão militar

Ainda de acordo com a mídia, os EUA pretendem manter suas tropas desde Deir ez-Zor até Al-Hasakah, cidade controlada pelas forças curdas.

No momento, os EUA ainda mantêm no nordeste da Síria algumas centenas de soldados e veículos blindados. No entanto, o contingente não seria suficiente para manter todos os poços de petróleo da região sob o controle militar, segundo a mídia.

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