Diretor do FBI defende que contra-inteligência não deve ser considerada espionagem

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O diretor do FBI, Christopher Wray, disse durante uma audiência do Subcomitê de Apropriações do Senado dos EUA que não caracterizaria investigações de contra-espionagem da agência como "espionagem".

"Bem, esse não é o termo que eu usaria", disse Wray quando perguntado se agentes do FBI estão envolvidos em espionagem quando conduzem investigações contra suspeitos de terrorismo ou outros criminosos. "Acredito que o FBI está envolvido em atividades investigativas. Parte da atividade investigativa inclui atividades de vigilância de diferentes formas e tamanhos. Para mim, a questão chave é garantir que isso seja feito seguindo as regras".

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O diretor disse que pessoalmente não tem nenhuma evidência de que o FBI conduziu vigilância ilegal em qualquer campanha nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA.

Wray continuou dizendo que o FBI tinha garantido uma série de mandados relevantes para sua investigação de contra-vigilância sobre a suposta interferência russa.

Em abril, o Procurador Geral dos EUA, William Barr, disse ao Subcomitê de Apropriações do Senado que a campanha de Trump teria sido espionada durante a eleição de 2016. Wray, por sua vez, disse que o FBI está trabalhando com Barr para lhe dar uma melhor compreensão sobre alegações de conluio entre Trump e Rússia.

A Rússia tem repetidamente negado a interferência no sistema político dos EUA, dizendo que as alegações foram feitas para justificar a derrota de Hillary Clinton.

A melhor defesa contra ameaças de influência estrangeira inclui resposta ofensiva

"Acho que a melhor parte de uma defesa contra uma ameaça de inteligência estrangeira (…) inclui uma capacidade ofensiva", disse Wray quando questionado sobre quais opções existem para deter a interferência estrangeira nas eleições dos EUA.

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O diretor afirmou ainda que entraria em detalhes sobre os métodos do FBI para combater a interferência estrangeira em uma audiência fechada.

Wray alegou também que as agências do governo dos EUA estão cooperando melhor com redes sociais para identificar e combater campanhas de influência estrangeira em suas plataformas.

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