Senador McCain: Rússia é mais perigosa do que Daesh

© AP Photo / Kevin HagenSenador republicano e famoso "falcão de guerra", John McCain
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O senador republicano John McCain acha que a Rússia é mais perigosa para a segurança internacional do que a organização terrorista Daesh, por isso ele afirma esperar mais sanções contra Moscou após o reinício dos trabalhos no Senado.

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"Acho que o Daesh pode cometer crimes horríveis, e estou muito preocupado com as transformações da fé muçulmana, me preocupam muitos aspetos deste problema. Mas são os russos que tentam destruir as bases da democracia, em outras palavras, mudar os resultados das eleições norte-americanas. Não vi provas de que eles conseguiram fazê-lo, mas eles tentaram e continuam tentando mudar os resultados das eleições", disse o senador em entrevista à emissora australiana ABC durante sua visita a Camberra.

De acordo com ele, a Rússia "há pouco tentou influenciar as eleições francesas", mas o senador volta a não indicar quaisquer provas. "Por isso é que eu acho Vladimir Putin, que dividiu o estado soberano da Ucrânia e exerce pressão sobre os Países Bálticos, o maior desafio que temos", acrescentou.

Segundo McCain, desde as eleições presidenciais em novembro do ano passado, os EUA não fizeram nada para responder às alegadas tentativas russas de "mudar os resultados das eleições".

"Espero que, quando voltarmos das férias, o Senado aprove sanções contra a Rússia", afirmou ele. 

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No início de maio foi informado que o Comitê para as Relações Exteriores do Senado dos EUA suspendeu o projeto da lei que visava sistematizar as sanções anti-russas já existentes e adotar novas. Mais tarde, segundo informou a Reuters, o presidente do comitê, Bob Corker, disse que o projeto da lei pode ser considerado já neste verão.

A administração do ex-presidente dos EUA Barack Obama introduziu, no fim de dezembro de 2016, sanções contra nove instituições russas, empresas e pessoas físicas, incluindo o GRU (Departamento Central de Inteligência da Rússia) e o FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia), por causa da alegada "interferência nas eleições" e alegada "pressão sobre diplomatas dos EUA", que trabalham na Rússia. Ao mesmo tempo, representantes do Senado dos EUA afirmaram pretender realizar sua própria investigação do caso. No entanto, as autoridades norte-americanas nunca apresentaram nenhumas provas da conivência da Rússia com os ataques cibernéticos a fim de influenciar os resultados das eleições presidenciais nos EUA.

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