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Nuland revela por que os EUA encorajaram Ucrânia a não aceitar paz com a Rússia em 2022

© AP Photo / Pablo Martinez MonsivaisVictoria Nuland, secretária-assistente de Relações Europeias do Departamento de Estado dos EUA
Victoria Nuland, secretária-assistente de Relações Europeias do Departamento de Estado dos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 12.05.2024
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A ex-vice-secretária de Estado delineou a posição dos EUA sobre o conflito ucraniano, expressando sua oposição à Rússia e à China.
A Ucrânia ainda não está em uma posição forte o suficiente para se sentar à mesa de negociações com a Rússia, opinou a ex-vice-secretária de Estado para Assuntos Políticos dos EUA (2021-2024), Victoria Nuland.
Em uma entrevista publicada no sábado (11) pelo jornal norte-americano Politico, a diplomata veterana foi questionada se Washington errou ao não ter pressionado Kiev a entrar em negociações com Moscou em 2022, especialmente no final daquele ano, para encerrar o conflito.
"Eles não estavam em uma posição forte o suficiente na época. Eles não estão em uma posição forte o suficiente agora", respondeu Nuland.
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Para Victoria Nuland, qualquer potencial acordo em 2022 ou agora dependeria da relutância da Rússia em abdicar de qualquer um dos seus novos territórios, observando que tal acordo acabaria por se revelar insustentável.
Ela declarou que "o povo ucraniano decidirá quais devem ser suas ambições territoriais", e disse estar convencida de que a Ucrânia será bem-sucedida e sairá do conflito "mais soberana, economicamente independente e mais forte", uma meta que, segundo ela, exige que os EUA e seus aliados "sigam em frente".
Isso, segundo ela, inclui acelerar as iniciativas incluídas no projeto de lei suplementar de segurança de US$ 61 bilhões (R$ 309,6 bilhões), aprovado em abril, além de a Ucrânia formar uma força militar altamente dissuasiva no futuro, implantando armas de longo alcance com efeito estratégico.
Isso, de acordo com ela, garantiria que a infraestrutura crítica e o setor de energia fossem protegidos, e estabeleceria a base industrial de defesa dos EUA, de seus aliados e da Ucrânia, para que seu potencial militar cresça mais rapidamente do que o da Rússia e da China.
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