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Pentágono enfrenta problemas para expandir produção norte-americana de armas para a Ucrânia

© Eva HambachImagem aérea mostra o Pentágono (Departamento de Defesa dos EUA), em Washington, D.C.
Imagem aérea mostra o Pentágono (Departamento de Defesa dos EUA), em Washington, D.C. - Sputnik Brasil, 1920, 30.04.2024
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Desde a aprovação pelo Congresso do financiamento adicional à Ucrânia de US$ 61 bilhões (R$ 316,9 bilhões), o Departamento de Defesa dos Estados Unidos busca novos contratos plurianuais com a indústria nacional para fornecer armas ao país. Porém funcionários do Pentágono citam desafios para expandir a produção dos itens militares.
É o que apontou relatório do Escritório de Responsabilidade do Governo (GAO, na sigla em inglês) divulgado nesta terça-feira (30). "Os departamentos militares concederam ou planejam conceder contratos de aquisição plurianuais para ajudar a substituir cinco tipos de armas fornecidas à Ucrânia. No entanto, funcionários do Departamento de Defesa e representantes de contratadas disseram ao GAO que enfrentam desafios para implementar essa medida", aponta o texto.
Um dos principais motivos, segundo o relatório, é a rejeição de fornecedores a firmar acordos de longo prazo. Isso por prender as empresas a "certos preços" por vários anos.
"Os longos prazos associados à entrega de peças e matérias-primas de fornecedores estão afetando muitos programas de armas. Um programa de mísseis que o GAO revisou relatou um aumento no tempo de espera de 19 para 34 meses nos últimos dois anos para peças eletrônicas, como placas de circuito," informou o texto.
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O novo pacote de ajuda à Ucrânia é um convite para o desastre e resultará em desperdício de dinheiro e, ainda mais preocupante, na perda de mais vidas ucranianas, disse George Beebe, colaborador do Quincy Institute for Responsible Statecraft e ex-analista da CIA, em artigo divulgado no último fim de semana.
O analista apontou que do total anunciado, apenas US$ 14 bilhões (cerca de R$ 72,4 bilhões) serão gastos na aquisição de armas para a Ucrânia, enquanto US$ 8 bilhões (R$ 41,3 bilhões) em apoio financeiro serão usados para manter o governo ucraniano à tona.
No entanto, a maioria do pacote será destinada ao reabastecimento dos estoques militares esgotados dos EUA, "o que levará anos para ser concluído", e para financiar as operações mais amplas dos EUA na região.

"O pacote não vai fechar a enorme lacuna entre a produção de artilharia, bombas e mísseis da Rússia e a da Ucrânia e de seus apoiadores ocidentais, porque o Ocidente simplesmente não possui capacidade de fabricação para atender às enormes necessidades da Ucrânia, e isso será o caso por muitos anos", declarou Beebe, acrescentando que os EUA têm falta de mecânicos e outros funcionários qualificados para novas fábricas.

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