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Scott Ritter: nova ajuda dos EUA à Ucrânia não vai eliminar vantagem da Rússia (VÍDEO)

© AP Photo / Efrem LukatskyMilitares ucranianos desempacotam remessa de mísseis antitanque Javelin, dos EUA, em 11 de fevereiro de 2022
Militares ucranianos desempacotam remessa de mísseis antitanque Javelin, dos EUA, em 11 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.04.2024
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Ex-inspetor de armas da ONU e analista político Scott Ritter diz à Sputnik que "armas mágicas" de Washington não vão alterar a superioridade militar de Moscou no conflito nem enviar as forças russas de volta às fronteiras de 1991.
Nenhuma das "armas mágicas" de Washington pode ajudar Kiev a conter o avanço das forças russas em sua ofensiva, afirmou à Sputnik o ex-inspetor de armas da Organização das Nações Unidas (ONU) e analista político Scott Ritter.
Nesta semana, o Senado dos EUA aprovou um novo pacote de ajuda a Ucrânia, Israel e Taiwan no valor de US$ 95 bilhões (cerca de R$ 490 bilhões). O financiamento recebeu 75 votos favoráveis e 17 contrários, sendo necessários no mínimo 60 senadores para a aprovação da proposta.
Do total dos recursos, cerca de US$ 61 bilhões (cerca de R$ 315 bilhões) são para a Ucrânia, outros quase US$ 26 bilhões (cerca de R$ 134 bilhões) para Israel e US$ 8 bilhões (cerca de R$ 41 bilhões) são destinados a Taiwan.
Do montante destinado ao regime de Kiev, pelo menos US$ 13,8 bilhões (R$ 71,2 bilhões) serão usados para compra de armamentos, como mísseis de longo alcance ATACMS e caças F-16.

"Os US$ 13,8 bilhões em assistência militar que serão fornecidos à Ucrânia serão insuficientes para basicamente deter o avanço russo em curso e mudar o resultado no campo de batalha", afirmou Ritter.

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Ele acrescentou que a soma não ajudará Kiev a "virar a maré para enviar as forças russas de volta, de acordo com a fórmula de [Vladimir] Zelensky, às fronteiras de 1991". Segundo o analista, ele não é o único a pensar dessa forma.

"Essa é a avaliação do ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, [Dmitry] Kuleba, que disse que nesta fase final do jogo não há quantidade de assistência militar que possa impedir o avanço russo. Ele está correto", ressaltou Ritter.

Segundo Ritter, a Rússia goza atualmente de "superioridade militar, senão de supremacia absoluta, ao longo de toda a linha de combate, não apenas nas linhas da frente, mas estendendo-se até às áreas de retaguarda das defesas ucranianas".
Ele explicou ainda que depois que as armas dos EUA forem entregues à Ucrânia e levadas para a linha de frente, o armamento estará sujeito a constantes interdições.

"Muito pouco dessa assistência militar chegará realmente aos soldados ucranianos na linha da frente, e quando isso acontecer, esse equipamento militar será destruído de forma relativamente rápida pelos russos, que vão rastrear o equipamento", destacou Ritter.

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