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Novo financiamento à Ucrânia de US$ 61 bi é criticado por 51% dos norte-americanos, revela pesquisa

© AFP 2023 / Pedro UgarteCapitólio dos EUA em Washington, EUA, 22 de março de 2024
Capitólio dos EUA em Washington, EUA, 22 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 23.04.2024
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A aprovação do projeto de lei com financiamento adicional de US$ 61 bilhões (R$ 312,4 bilhões) à Ucrânia pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos é criticada por 51% dos norte-americanos, aponta pesquisa divulgada nesta terça-feira (23) pelo Daily Express US. A aprovação ao texto é de apenas 39%.
Os índices mostram o cansaço da população com o apoio do presidente Joe Biden ao conflito, que teve uma desaprovação com a condução da questão por 60% dos norte-americanos, apontou a pesquisa. Outros 27% apoiam o democrata. O levantamento foi realizado com 1,5 mil eleitores do país.
No último sábado (20), quase seis meses após o projeto ser enviado pelo presidente Joe Biden, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o projeto de lei para envio de novos recursos à Ucrânia, em meio à operação militar especial russa. O texto recebeu o apoio de 311 parlamentares, enquanto 112 foram contrários.
Além disso, os congressistas aprovaram o fornecimento de Sistemas de Mísseis Táticos do Exército de longo alcance (Atacms, na sigla em inglês) à Ucrânia.
Os parlamentares também deram aval ao texto que autoriza o envio de US$ 8,12 bilhões (R$ 42,2 bilhões) a Taiwan. De acordo com o resultado da votação, 385 parlamentares votaram a favor do projeto. Outros 34 foram contra.
Por fim, foi aprovado o envio de cerca de US$ 27 bilhões (R$ 140,4 bilhões) para Israel em meio à escalada das tensões no Oriente Médio e o receio de confronto direto do país com o Irã, uma das maiores potências militares da região.
Na última segunda (22), em ligação para o presidente ucraniano Vladimir Zelensky, Joe Biden garantiu que o governo norte-americano "rapidamente fornecerá novos pacotes significativos de assistência de segurança" a Kiev assim que o Senado aprovar a proposta suplementar de segurança nacional e a lei ser sancionada.
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Recursos não vão mudar situação no campo de batalha

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o novo pacote de ajuda militar dos EUA para Kiev não mudaria a situação no campo de batalha e apenas aumentaria as perdas militares da Ucrânia. "Isso enriquecerá ainda mais os Estados Unidos da América e arruinará ainda mais a Ucrânia, matando ainda mais ucranianos por causa do regime de Kiev", declarou.
Já a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, enfatizou que a ajuda militar dos Estados Unidos a Ucrânia, Israel e Taiwan vai agravar ainda mais as crises globais. Além disso, Zakharova enfatizou que o financiamento do governo de Vladimir Zelensky é um patrocínio direto de atividades terroristas.
"O fornecimento pelos Estados Unidos de ajuda militar a Ucrânia, Israel e Taiwan vai agravar as crises globais: a ajuda militar ao regime de Kiev é um patrocínio direto de atividades terroristas; a Taiwan é uma interferência nos assuntos internos da China; e a Israel é um caminho direto para a escalada de um aumento sem precedentes da tensão na região", disse após a aprovação do projeto.
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