Trump diz que, se fosse presidente, teria ligado para Putin para alertar sobre o ataque terrorista

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, disse em entrevista recente que, se fosse presidente, teria ligado pessoalmente ao presidente russo, Vladimir Putin, para alertá-lo sobre o iminente ataque do grupo terrorista Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) na Rússia.

"Eu teria ligado para ele, teria avisado", disse Trump nesta quinta-feira (4) durante uma entrevista com o apresentador de rádio conservador Hugh Hewitt.

A Casa Branca afirmou que os Estados Unidos alertaram as autoridades russas sobre o ataque. Moscou confirmou que recebeu o aviso, mas disse que a informação era demasiado vaga.

Uma autoridade dos EUA adiantou à Sputnik, após o ataque, que o presidente Joe Biden não tinha planos de conversar com Putin sobre o assunto.

No 22 de março, vários homens armados invadiram o Crocus City Hall e começaram a atirar nas pessoas. Os terroristas também provocaram um incêndio no local. O ataque deixou 144 mortos, segundo os últimos dados do Ministério para Situações de Emergência.

Os quatro principais suspeitos do caso — todos cidadãos do Tajiquistão — tentaram fugir do local de carro, mas foram detidos já perto da fronteira russa e acusados ​​de terrorismo.

As autoridades russas acreditam que o plano dos suspeitos era fugir para a Ucrânia, onde os organizadores do ataque tinham um refúgio seguro para eles. Uma investigação sobre o caso está em andamento.

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