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Perdas de empresas estrangeiras com saída da Rússia chegam a US$ 107 bilhões, diz agência britânica

© AFP 2023 / Natalia KolesnikovaUm barco de cruzeiro navega no rio Moskva, no centro de Moscou, em 27 de março de 2024
Um barco de cruzeiro navega no rio Moskva, no centro de Moscou, em 27 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 28.03.2024
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O êxodo corporativo da Rússia desde o começo da operação russa na Ucrânia custou às empresas estrangeiras mais de US$ 107 bilhões (R$ 534 bilhões) em baixas contáveis e perda de receitas, mostrou uma análise da Reuters de registros e declarações de empresas.
De acordo com a mídia, o volume de perdas aumentou um terço desde a última contagem, em agosto do ano passado, sublinhando a escala do impacto financeiro para o mundo empresarial, bem como destacando a súbita perda de conhecimentos ocidentais da economia russa.

"À medida que a invasão da Rússia continua em meio à vacilante ajuda militar ocidental, e a granularidade dos regimes de sanções ocidentais aumenta, as empresas que ainda pretendem sair da Rússia provavelmente enfrentarão mais dificuldades e terão que aceitar maiores depreciações e perdas", disse Ian Massey, chefe de Inteligência Corporativa, EMEA, na consultoria de risco global S-RM, ouvido pela agência.

Moscou exige descontos de pelo menos 50% nas vendas de ativos estrangeiros e tem reforçado continuamente os requisitos de saída, aceitando frequentemente taxas nominais de apenas um rublo.
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Até agora, neste ano, as vendas de ativos de propriedade da Shell, HSBC, Polimetal Internacional e Yandex, foram anunciados, totalizando quase US$ 10 bilhões (R$ 49,9 bilhões) e com descontos de até 90%.
Na semana passada, a Danone disse que recebeu aprovações regulatórias para alienar seus ativos russos, assumindo uma perda total de US$ 1,3 bilhão (R$ 6,49 bilhões). Cerca de 1.000 empresas saíram.
Mas centenas de empresas, incluindo o retalhista francês Auchan e a Benetton, ainda estão operando ou suspenderam os seus negócios, de acordo com uma análise da Yale School of Management.
As nações ocidentais congelaram cerca de US$ 300 bilhões (R$ 1,4 trilhão) das reservas de ouro e divisas do Banco da Rússia após a operação. A Alemanha nacionalizou a Gazprom Germania, passando a chamá-la de Sefe, e colocou a da refinaria Schwedt sob tutela alemã.
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A Rússia prometeu retaliar contra as propostas da União Europeia para redistribuir milhares de milhões de euros em juros ganhos sobre os seus ativos congelados, alertando para consequências catastróficas e dizendo que qualquer tentativa de tomar o seu capital ou juros é "banditismo".
Moscou calculou que o Ocidente poderia perder ativos e investimentos no valor de pelo menos US$ 288 bilhões (R$ 1,4 bilhão) se o governo russo retaliar as medidas.
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