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Israel se recusa a acatar resolução da ONU e acusa Hamas de fazer exigências 'delirantes'

© AP Photo / Abir SultanO primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fala durante uma entrevista coletiva com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o ministro de gabinete, Benny Gantz, na base militar de Kirya em Tel Aviv, Israel, sábado, 28 de outubro de 2023
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fala durante uma entrevista coletiva com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o ministro de gabinete, Benny Gantz, na base militar de Kirya em Tel Aviv, Israel, sábado, 28 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 27.03.2024
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Jerusalém Ocidental prometeu alcançar os seus "objetivos de guerra justa" em Gaza apesar da resolução da ONU para um cessar-fogo imediato.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) encorajou os militantes palestinos a fazerem exigências inaceitáveis, comprometendo as perspectivas de um acordo de libertação de reféns e de um cessar-fogo em Gaza, afirmou Israel na terça-feira (26).
O gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu acusou o Hamas de demonstrar "total desinteresse em um acordo negociado", depois de uma resolução do CSNU na segunda-feira (25) apelar a um cessar-fogo imediato em Gaza e à libertação incondicional dos restantes reféns israelenses detidos pelo grupo militante palestino.

O Hamas saudou a resolução do conselho, garantindo em um comunicado que "afirma a disponibilidade para se envolver em trocas imediatas de prisioneiros de ambos os lados".

Na esteira da decisão do CSNU, o primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, disse que os países deveriam pressionar Israel para parar de atacar o Líbano. Os militares israelenses e o grupo armado libanês Hezbollah têm trocado tiros na fronteira sul do país — o que dificulta o estabelecimento de um cessar-fogo.
Já de acordo com Israel, o Hamas exigiu "a suspensão imediata da guerra, a retirada completa das Forças de Defesa de Israel [FDI] da Faixa de Gaza e a manutenção da sua administração".
"Israel não atenderá às exigências delirantes do Hamas. Israel prosseguirá e alcançará os seus objetivos de guerra justa: destruir as capacidades militares e governamentais do Hamas, libertar todos os reféns e garantir que Gaza não representará uma ameaça para o povo de Israel no futuro", afirmou o gabinete de Netanyahu.
Israel tem levado a cabo uma campanha aérea e terrestre incansável contra Gaza há mais de cinco meses, após o ataque surpresa do Hamas ao Estado judeu em 7 de outubro, que viu 1.100 pessoas mortas e 250 feitas reféns. Desde então, as forças israelenses mataram quase 32 mil palestinos, a maioria deles correspondendo a mulheres e crianças, de acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde de Gaza.
Вице-президент США Камала Харрис - Sputnik Brasil, 1920, 24.03.2024
Panorama internacional
EUA não descartam 'consequências' para Israel no caso de uma operação em Rafah
Os dois lados têm estado envolvidos em conversações indiretas no Catar, discutindo uma potencial trégua temporária durante a qual cerca de 40 reféns israelenses seriam libertados em troca de centenas de prisioneiros palestinos. Embora Israel tenha sugerido que a resolução da ONU colocava em risco as negociações, o Ministério das Relações Exteriores do Catar insistiu na terça-feira que não teve "efeito imediato nas negociações, elas estão em curso como estavam antes".
Depois de os EUA terem se recusado a usar os seus poderes de veto no CSNU, Israel acusou Washington de se retirar da sua "posição consistente" e cancelou uma visita de alto nível à América do Norte. A Casa Branca disse estar "perplexa" com a reação de Netanyahu, enquanto alguns responsáveis disseram ao portal Axios que o líder israelense poderia estar fabricando uma crise artificial para angariar apoio para uma operação militar planejada na cidade de Rafah, no sul de Gaza.
Netanyahu tem defendido durante meses que os redutos restantes do Hamas devem ser completamente "eliminados". No entanto, com mais de um milhão de palestinos empurrados para Rafah devido aos ataques israelenses em outras partes do enclave, um ataque à cidade "poderia levar ao massacre" de civis, alertou a ONU.
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