Defesa aérea da Rússia abate 9 alvos que se aproximavam de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia

O sistema de defesa da Rússia voltou a abater novos alvos aéreos que tentavam atingir a cidade de Belgorod, a 40 quilômetros da fronteira com a Ucrânia, nesta terça-feira (2). A informação foi confirmada pelo governador da região, Vyacheslav Gladkov, que ressaltou que inicialmente não há confirmação de mortos ou feridos.

"Novamente, nosso sistema de defesa antiaéreo operou sobre Belgorod e região, onde nove alvos aéreos foram abatidos a caminho da cidade. Os serviços operacionais estão esclarecendo as informações sobre os impactos no solo. De acordo com informações preliminares, não há feridos", ressaltou Gladkov.

Porém, os estilhaços teriam danificado três residências em Belgorod, além de um gasoduto e um carro. Conforme o Ministério de Defesa da Rússia, foi o segundo ataque do dia contra a região fronteiriça.

Mais cedo, 17 mísseis Olkha de fabricação própria foram lançados pelas Forças Armadas da Ucrânia e todos foram interceptados pela defesa aérea. Mesmo assim, um homem morreu e outras 11 pessoas ficaram feridas por conta do ataque.

Belgorod é alvo de ataques terroristas desde o fim de semana

Na tarde do último sábado (30), o governador Vyacheslav Gladkov informou que os militares ucranianos bombardearam o centro de Belgorod. Segundo os últimos dados oficiais, 25 pessoas morreram, incluindo crianças, e mais de 100 ficaram feridas. A tragédia só não foi pior por conta da interceptação pelo sistema de defesa russo dos dois mísseis Olkha com ogivas de fragmentação proibidas, além de foguetes Vampire de fabricação tcheca.

Durante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), o representante permanente da Rússia, Vasily Nebenzya, classificou como surpreendente o silêncio do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, mesmo com a gravidade da situação.

Para o representante russo, o bombardeio de cidades pacíficas pela Ucrânia mostra a agonia do regime do presidente Vladimir Zelensky, que tem o apoio dos Estados Unidos e da União Europeia cada vez mais contestado. Além disso, Nebenzya declarou que todos os responsáveis pelo atentado terrorista serão punidos.