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EUA 'estragaram tudo' e Kiev terá que aceitar piores condições no processo de paz, adverte analista

© AP Photo / Efrem LukatskyPresidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, durante coletiva de imprensa com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel (fora da foto), em Kiev, 20 de abril de 2022
Presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, durante coletiva de imprensa com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel (fora da foto), em Kiev, 20 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.11.2023
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Kiev terá que aceitar as piores condições nas negociações de paz por causa da fé do presidente ucraniano Vladimir Zelensky nos Estados Unidos, disse o ex-conselheiro do Pentágono, coronel da reserva Douglas Macgregor, em uma entrevista ao canal Judging Freedom no YouTube.
"Putin sempre foi honesto. Quando ele suspendeu a ofensiva de suas tropas em resposta à disposição declarada do lado ucraniano de aceitar o status neutro, ele estava falando sério", afirmou o ex-conselheiro do Pentágono.
Mas então Washington interveio no diálogo entre Moscou e Kiev e "estragou tudo", ressaltou Douglas Macgregor.
Macgregor concordou com a opinião do comentarista independente Andrew Napolitano de que as condições nas negociações para a Ucrânia "não serão as mesmas de dois anos atrás". As elites ocidentais continuam mentindo, de acordo com o coronel da reserva dos EUA.
"[Os Estados Unidos] prometeram tudo a Zelensky. E Zelensky acreditou nisso. Ele acabará da mesma forma que todos aqueles que cooperaram conosco. Desempregado, se não morrer no processo", ressaltou Macgregor.
Anteriormente, Douglas Macgregor destacou que, mais cedo ou mais tarde, os Estados Unidos terão que admitir publicamente a verdade sobre a derrota no conflito ucraniano.
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A Rússia expressou repetidamente sua disposição para negociações, mas as autoridades ucranianas impuseram uma proibição legal a elas. O Kremlin também observou que não havia pré-requisitos para que a situação se tornasse pacífica agora, enquanto a realização dos objetivos da operação especial continuava sendo uma prioridade absoluta para Moscou.
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