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Reino Unido enfrenta 'década de crescimento perdida' com nova previsão de recessão em 2023

CC BY-SA 2.0 / Flickr / Peter Menzel / Londres, Reino Unido (imagem referencial)
Londres, Reino Unido (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 05.12.2022
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O país europeu tem más perspectivas econômicas para o ano, com uma organização do comércio antevendo uma situação significativamente abaixo da tendência pré-2020 em 2024.
A economia do Reino Unido deverá cair 0,4% em 2023, uma forte deterioração com relação às perspectivas econômicas até agora existentes, previu na segunda-feira (5) uma organização de comércio britânica, citada pela agência britânica Reuters.
"O Reino Unido está em estagflação, com uma inflação vertiginosa, crescimento negativo e queda da produtividade e do investimento empresarial. As empresas veem oportunidades potenciais de crescimento, mas [...] os ventos de proa estão fazendo com que elas parem de investir em 2023", disse Tony Danker, diretor-geral da Confederação de Indústria do Comércio (CBI, na sigla em inglês) do Reino Unido.
A organização vê em 2024 o investimento comercial 9% abaixo da tendência pré-pandêmica, e a produção por trabalhador 2% menor.
Banco de Inglaterra, o banco central britânico, Londres, Reino Unido, 2 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.12.2022
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Economista do Reino Unido alerta que grandes aumentos nas taxas de juro podem piorar recessão
Na previsão anterior, a CBI contava com um crescimento de 1,0% para o Reino Unido em 2023. Em 22 de novembro, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estimou que, entre todas as regiões, a Europa terá o crescimento mais débil em 2023, e que o desempenho do Reino Unido em particular será o pior entre os países do G7.
A CBI ainda previu que o desemprego britânico atingiria 5,0% no final de 2023 e início de 2024, dos 3,6% atuais, enquanto a inflação cairia significativamente em meio à menor demanda.
"Veremos uma década de crescimento perdida se não forem tomadas medidas. O PIB é um simples multiplicador de dois fatores: as pessoas e sua produtividade. Mas não temos as pessoas que precisamos, nem a produtividade", constatou Danker.
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