O presidente Jair Bolsonaro participou nesta sexta-feira (11) do lançamento ao mar do submarino Humaitá. Além do lançamento, também foi realizada a demonstração do estágio de construção e de testes dos cinco submarinos previstos no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).
Neste momento, a madrinha do Submarino “Humaitá”, Senhora Adelaide Azevedo, esposa do Ministro da Defesa, realiza o batismo do segundo Submarino do #PROSUB. #Submarino #Humaitá #MarinhadoBrasil #PROSUB #DiaDoMarinheiro pic.twitter.com/3yzpTAwvoe
— Marinha do Brasil (@marmilbr) December 11, 2020
O Prosub prevê a entrega de quatro submarinos convencionais e um nuclear, escreve o jornal O Globo.
O Humaitá é o segundo submarino da classe Scorpene a ser lançado ao mar, e é fruto de uma cooperação tecnológica com a França. Em 2018, a Marinha lançou o submarino Riachuelo – a embarcação está em fase de testes finais, e deve ser entregue para operação em 2021.
O objetivo do Prosub é reforçar a faixa litorânea conhecida como Amazônia Azul. A área compreende 67% do território brasileiro. O programa foi lançado em 2008 e prevê um investimento total de R$ 37,1 bilhões.
O submarino Álvaro Alberto, de propulsão nuclear, é considerado o projeto mais complexo do programa. A embarcação começou a ser construída em 2012.
Os submarinos nucleares podem ficar submersos por tempo maior que o convencional, já que não precisam subir à superfície para alimentar o sistema de propulsão, que não depende de ar.
No entanto, envolvem uma série de desafios orçamentários e técnicos, como a compra de componentes e a capacidade de manter um reator nuclear em alta profundidade.
Para o especialista em defesa Ricardo Cabral, os submarinos da classe Riachuelo, que terá seu segundo modelo lançado no próximo dia 11, representam um ganho em relação aos submarinos atuais, pois têm muito mais capacidadeshttps://t.co/V3LjypLUV5
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 3, 2020