Diversas companhias de defesa dos EUA se preparam para apresentar seus conceitos de novo drone furtivo para substituir o MQ-9 Reaper, divulga o portal Defense News.
A Força Aérea tem usado o MQ-1 Predator e o MQ-9 Reaper, ambos desenvolvidos pela General Atomics, nas últimas duas décadas para missões de vigilância e ataque no Oriente Médio.
Contudo, de acordo com a principal autoridade de aquisição da Força Aérea, Will Roper, atualmente pode ser mais econômico e eficiente operar uma família de veículos aéreos não tripulados para diferentes propósitos: um para ataques e missões de reconhecimento de alta penetração, outros para vigilância de baixa intensidade.
Em 11 de setembro, a Northtrop Grumman e a Lockheed Martin divulgaram seus conceitos para o programa MQ-Next da Força Aérea.
O projeto de asa voadora da Northtrop se assemelha ao X-47B, que a companhia forneceu para a Marinha norte-americana. O design proposto também usa o sistema de gerenciamento de voo autonomia distribuída/controle de resposta, que permite aos operadores enviarem vários drones para voarem autonomamente de acordo com parâmetros definidos pelo usuário.
Já o conceito da Lockheed Martin apresenta um projeto de asa voadora furtiva sem cauda para missões de grande intensidade.
"A capacidade de sobrevivência é realmente a chave para quase qualquer missão, e acredito que essa tendência vai continuar no futuro", de acordo com Jacob Johnson, o administrador de programas de sistemas aéreos não tripulados da companhia norte-americana.
Três dias depois, em 14 de setembro, a General Atomics apresentou também seu conceito. O projeto conta com um veículo aéreo furtivo movido a jato, com capacidades de sobrevivência e resistência "significantemente maiores" que as do Reaper.
Dave Alexander, presidente da companhia, também prometeu manter baixos os custos para o drone. "Algumas plataformas possuem custos muito altos, ainda que não sejam tripuladas – você não pode se permitir as perder [...]", afirmou Alexander.