Durante a reunião com Vieira, o presidente iraniano sublinhou que Teerã está pronto para desenvolver as relações com o Brasil.
“Não há nenhum obstáculo que impeça a ampliação das relações entre os dois países, e os investidores brasileiros podem utilizar esta oportunidade para fortalecer a sua presença no Irã e fomentar a parceria em projetos de grande escala”, disse Rohani, citado pela agência de notícias iraniana IRNA.
![O chanceler brasileiro, Mauro Vieira (esquerda), fala com o presidente iraniano, Hassan Rohani (direita) com a ajuda de intérprete em Teerã durante visita oficial em 13 de setembro O chanceler brasileiro, Mauro Vieira (esquerda), fala com o presidente iraniano, Hassan Rohani (direita) com a ajuda de intérprete em Teerã durante visita oficial em 13 de setembro - Sputnik Brasil](https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/211/33/2113399_0:0:2000:1333_600x0_80_0_0_92d9ff297f9892fa31cb0dc25bac5161.jpg)
Hassan Rohani destacou um “grande progresso” na cooperação bilateral nas áreas industrial, tecnológica e científica e disse esperar que a cooperação econômica seja mais ativa daqui para diante, com os esforços de uma comissão conjunta de cooperação econômica, criada pelos dois países.
A próxima reunião desta comissão está planejada para este ano e será a primeira em mais de 20 anos.
Por sua parte, o chanceler iraniano também frisou a importância de estreitar ainda mais os laços que unem o Irã e o Brasil.
![O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira (esquerda) após a reunião com o seu colega iraniano, Javad Zarif, em Teerã no domingo O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira (esquerda) após a reunião com o seu colega iraniano, Javad Zarif, em Teerã no domingo - Sputnik Brasil](https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/211/30/2113091_0:0:4000:2667_600x0_80_0_0_231a924bac6c7e76cb25dc30cb2f145c.jpg)
O ministro brasileiro respondeu que Brasília estuda ampliar a parceria com Teerã, que tinha estado paralisada devido às sanções impostas pelo Ocidente.
A reunião entre os chanceleres abrangeu uma série de assuntos regionais e internacionais, inclusive os problemas do terrorismo e da reforma das Nações Unidas.
Em 14 de julho do ano em curso, a comunidade internacional celebrou um acordo que libera o programa nuclear iraniano, levantando uma parte considerável das sanções impostas pelo Ocidente a esse país. Já na etapa das negociações finais, a partir de 30 de março, quando o respectivo acordo-quadro foi assinado em Genebra, o Irã tem mostrado sinais de abertura e crescimento econômico.
Depois do Irã, o chanceler brasileiro irá para o Líbano.